Menu.

AeroBlog

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Aeromoça

Aeromoça!!!


Comissário de vôo ou Aeromoça
"Nos aviões, serve as refeições aos passageiros e lhes presta assistência a bordo"
Fonte: Dicionário Michaelis
O que é ser comissário ou aeromoça?
Comissários de vôo ou no caso das mulheres as aeromoças, são profissionais responsáveis por garantir um ambiente de tranqüilidade, conforto e segurança para os passageiros, seja servindo um drinque de boas-vindas a bordo, administrando conflitos e comportamentos inconvenientes, ou zelando pela vida do passageiro, em caso de acidente. São agentes de segurança a bordo e por isso estão preparados para qualquer emergência.
Pelo seu lado fascinante, de conhecer muitas cidades e países, fora de uma rotina de escritório e de uma jornada tradicional de trabalho, a profissão de comissário de bordo atrai muitos jovens. A rotina do trabalho, porém, é de alta responsabilidade. O comissário não pode aparentar cansaço e o bom humor é imprescindível. É ele quem assegura a imagem da qualidade dos serviços das empresas.

Quais as características necessárias para ser comissário ou aeromoça?
Para ser comissário de vôo ou aeromoça, em primeiro lugar a pessoa precisa ser muito atenciosa e simpática, boa aparência também é imprescindível. Mas acima de tudo a pessoa tem que ter uma boa resistência física e disponibilidade para estar sempre viajando.

Características desejáveis:
altura mínima de 1,58m e máxima 1,80m para mulheres e mínima de 1,67m e 1,85m máxima para homens
peso compatível com a altura
autocontrole
boa aparência
boa saúde
capacidade de adaptação a novas situações
capacidade de comunicação
capacidade de decisão
capacidade de lidar com o público
desembaraço
discrição
equilíbrio emocional
firmeza
gosto por servir
habilidade para mediar conflitos
iniciativa
paciência
senso de responsabilidade
simpatia
Como ser um comissário ou aeromoça?
Para conseguir a licença de comissário de voo (CMS), o candidato deverá ter 18 anos, ensino médio completo e freqüentar uma Unidade de Instrução Profissional (entidade homologada pela Anac), a fim de cumprir o Programa de Instrução Teórica e Prática estabelecido no Manual de Curso de Comissário de Voo (MMA 58-11, de 28 março 1995), com carga horária total, mínima, de 138 horas-aula.

O candidato ainda deve se submeter às provas que compõem o exame da Anac. Após a aprovação neste exame, o aluno poderá ingressar em uma empresa aérea. A partir daí ele deve receber instruções teóricas e práticas sobre o equipamento (avião), em uma aeronave propriamente dita (no solo) ou em um simulador, específico para o tipo de aeronave na qual o aluno irá habilitar-se, no total mínimo de 27 horas-aula. A empresa ainda oferecerá estágio em vôo de, no mínimo, 15 horas, sendo que, destas, uma hora deverá ser destinada para realização de exame prático aplicado por profissionais credenciados pela Anac.

Comprovado o estágio em vôo e ocorrendo a aprovação no exame, a empresa solicitará à Agência ou nas Unidades Regionais, a expedição da licença e do Certificado de Habilitação Técnica (CHT) do contratado, com o qual o Comissário poderá desempenhar suas atividades profissionais.

Principais atividades de um comissário ou aeromoça
Suas funções incluem:

checar equipamentos de segurança - funcionamento de máscaras de oxigênio e disponibilidade de coletes salva-vidas em número suficiente;
checar e oferecer comida, bebida, travesseiros e cobertores;
receber e encaminhar passageiros para seus lugares;
demonstrar o uso do equipamento de segurança e a localização das saídas de emergência;
verificar se todos os passageiros estão com as poltronas em posição correta e com o cinto de segurança, quando necessário;
transmitir informações sobre o tempo de vôo e as condições meteorológicas;
atender às solicitações dos passageiros durante a viagem.
Áreas de atuação e especialidades
A área de atuação de comissários de vôo é bastante específica, se não exercerem tal cargo podem atuar no atendimento ao cliente em aeroportos para as companhias, apesar de algumas diferenças no cargo. Comissários de vôo podem trabalhar em diversos tipos de aviões particulares ou em linhas comerciais.

Mercado de trabalho
Embora algumas empresas de aviação não se encontrem atualmente em um momento muito favorável, a aviação civil tem apresentado grande crescimento nos últimos anos. Também os custos cada vez mais baixos das passagens, as promoções e as políticas governamentais, que aumentam a concorrência entre as companhias, têm ajudado elevar o número de passageiros, favorecendo as perspectivas da área. No geral, o mercado de trabalho é muito competitivo e a seleção bastante rigorosa. O comissário que falar uma ou mais línguas alem do inglês pode ter mais chances. As companhias favorecem comissários que falem línguas orientais, de preferência o japonês, que facilita sua promoção aos vôos internacionais.

Curiosidades
A profissão de comissário de bordo (aeromoça) surgiu em 1930 por reinvidicação de uma mulher, Ellen Church, pois era apaixonada por aviação e, por não poder pilotar uma aeronave por ser mulher , a enfermeira sugeriu à Boeing Air Transport que colocasse enfermeiras a bordo dos aviões para cuidar da saúde e segurança dos passageiros durante o vôo. As primeiras moças contratadas deveriam ser solteiras, não terem filhos, obedecer a um padrão de peso e altura, porém possuíam salários muito baixos. A idéia fez muito sucesso, pois as mulheres a bordo passavam segurança aos passageiros, já que a mulher era considerada uma figura de fragilidade, e tendo mulheres trabalhando a bordo passava a idéia aos viajantes de que o avião não era tão perigoso quanto pensavam. Devido a Segunda Guerra Mundial, as enfermeiras foram convocadas para os campos de batalha, as companias aéreas então começaram a colocar mulheres de nível superior a bordo, contudo sem perder o charme e a elegância, já que essa profissional representaria a empresa. A profissão se popularizou, e perdeu o símbolo sensual que possuía, foi então que surgiu o "aeromoço", já que as funções do comissário aumentaram devido ao aumento do fluxo de passageiros, o que exigia mais do profissional.

Att.
Eduardo Cavallini

Nenhum comentário:

Postar um comentário